Naturalmente

Ao vivo e a cores,
a simplicidade é mais prazerosa.
Mais prazerosa ainda, é essa sintonia.
Essa sintonia que faz com que a chuva caia,
com que o sol nasça, sem a força do homem.
Esse é o tom do meu barco,
que navega, navega.
Não se sabe aonde vai parar,
mas prossegue, sem medo de chegar.

E vem vento, chuva, tempestade.
Mas são só fragmentos...

Um ventinho e nada mais.

O vento bate aqui bem forte.
No peito, peita o calar do fim de tarde,
nessa chuva tão precisa quanto a minha
tranquilidade.
Livros, músicas invadem um pensamento
tão livre quanto o vento.

E essas gotas de orvalho?
e as tardes de outono?
em que a chuva lava chão,
o frio arde o rosto
e saudade o coração.

Faz parte.

E quando você pensa. Ah não, já vi que dá para piorar..
é! realmente dá para piorar.
Mas tudo bem, da-se um jeito.
É. Ainda tenho que ir para aula
assistir aulas que me interessam, e
outras que não fazem parte de mim.
Encontro uma truta no centro...
-e aí, vamos beber uma bera?
-Ok. Vamos.
-Só para fechar a semana e começar o final.

Paixão?

E a paixão vem assim,
à tona, meio maluca,
como quem não quer nada.
Simultaneamente só quer tudo.

Vem desgraçadamente incontrolável,
vem desesperadamente bruta.
Vem querendo arrancar palavras
que não existem no dicionário.
Vem querendo ser sortuda,
sai dando cambalhotas.
Ah!!! me deixa biruta!

é, a paixão!
Será ela boa ou ruim?
acho mesmo que ela é louca.
melhor te-la calada.
assim, como quem não quer nada.

.........

To perambulando pela rua.
To de encontro com a alegria
levando a poesia, pra onde bem entender.
Tá um frio danado.
Não tem gente que aguente.
Qual é o destino minha cara?
Não sei, mas vamos siga em frente.