Fluxo de consciência.

Várias ideias vão caminhando por estas ruas úmidas e obscuras da grande e velha cidade. Varias delas levando inúmeras contradições, infinitas religiões. Desejos. Sonhos dos mais loucos, que, porém, não deixam de ser sonhos. Várias restrições que estabelecem discussões, que por vez não chegam a lugar algum. É a cara do Brasil. Meu país verde, amarelo e azul anil!
São tantas etnias, tantas covardias. Que nos deixam enfraquecidos, que nos deixam estarrecidos diante de toda essa hipocrisia. Me sinto vulnerável a toda essa malandragem. Chega dessa retórica, não queremos falatórios infinitos, não queremos só a ideia, mas sim a atitude.
Felicidade clandestina, seja noite ou dia.

Adiante

É tudo tão pequeno, e ao mesmo tempo tudo tão grande.
É tudo tão delicado, de repente é só brutalidade.
É tudo tão normal, e em minutos, tudo fica estranho.
É tudo tão surpreendente, logo, decadente!
É uma sede voraz, que toma conta todos os dias...
Temos sede de viver, fome de amar, são vontades existentes...
que não habitam só o consciente. Está aqui, está além...

É só o começo

Todo fim é trágico, todo fim é triste.
parece que ali, nenhuma alma existe.
Nem sempre toda ideia corresponde a uma atitude.
se parece mais com a estrada da juventude.
é vontade de sumir, viajar, e talvez, nunca mais voltar.
tudo tem seu fim.
O Carnaval tem seu fim...
O dia tem seu fim...
As viagens...
A noite...
A festa...
O fim de semana, no qual o próprio nome já diz.
A vida...
Mas o que é o fim?
sinta o fim...