Sonhar não paga...

Havia uma cidade, cujo nome era flores. casinhas pequenas, bem aconchegantes.
Árvores relativamente grandes, ofereciam um conforto imenso, uma sombra agradável
para descansar. Flores, era composta por uma única rua. Na adjacente mais à direita, havia um relógio, o relógio das flores, no qual marcava a primavera.
Ah, adoro a primavera. Ela vem, e traz com ela todas as cores e flores.
Quando se vai, deixa para trás o cheiro, e leva somente as dores.
Pessoas? de perto todas eram estranhas, emitiam sons, ensaiavam gestos, expressões perplexas. Pois é, o tempo está passando, os ponteiros continuam andando e não pensam em parar. E já avisam que o verão vai chegar, e que o sol está a fim de raiar. puxa, ainda nos restam as flores!!!
Ei, olhe para o céu! o que vê? o que vê?

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Hoje, pela manhã, quando acordei.
Fui até a janela mais próxima. Sonolenta, atarantada das ideias.
logo abri a cortina, na esperança de ver o sol.
Sol? que nada, o céu nublado estava sorrindo para mim.
É, Curitba!!!

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Toda prosa é poesia e toda poesia não dispensa uma prosa.
Cadê o ritmo, a sonoridade?
já não sinto liberdade.
Milhões de versos, poesias e histórias. E ainda assim falta, alguma coisa falta.
Quero poder sonhar, só sonhar, só sonhar...