(...) um poeta sem amor.

Toda essa miséria
só pode vir de um miserável
com um miolo moldado por moléculas.
Foi moído.

Todo esse monumento vem daí de dentro,
To um pouco me lixando com esse movimento.

Olheiras miúdas, missão cumprida
chegando na reta final, irei numerar você.
Você é um pagão que admite palavrão,
mas vai virar panqueca, vai ser uma meleca,
mas não paraíso na rua paralela.
Chega de politizar entregarei panfletos
com parábolas para todos vocês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário